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sexta-feira, novembro 08, 2013

Numa onda de bolinhas!

Ontem resolvi dar conta das muitas maçãs da "terra" que nos tinham oferecido e estavam a ficar muito maduras. 
Ía toda feliz fazer um bolo de maçã que aprendi com a Natália Porto no Instituto Macrobiótico de Portugal, do qual um dia hei-de partilhar a receita. 
Ainda não é hoje porque o bolo não foi feito: faltava farinha!

Toca de pensar "o que posso fazer com estas maçãs quase moribundas e com os restantes ingredientes que cá tenho em casa para a sobremesa de hoje?"... Desfolhei o melhor amigo nestas ocasiões: MacroApetite, da grande Eugénia Varatojo, e eis que decidi experimentar os muito práticos Bolinhos de Maçã (não sei qual o nome da receita no livro, não o tenho aqui comigo mas hei-de confirmar...eventualmente!).

Só que ao abrir as maçãs deparei-me com o horror: a maioria estava cheiinha de bicho ou já apodrecida. Sobraram muito poucas, pelo que tive que adulterar a receita.

Para cúmulo, com uma Mafalda bem exigente e uma distração com o fogão, o tacho onde as cozi não era o mais indicado e elas começaram a agarrar, pelo que tive de colocar água que me estragou a receita! Mas fez-se à mesma!
Ora aqui vai, com as transformações que lhe dei:


Bolinhas de maçã enroladas em coco e canela
Cozi as maçãs (acabaram por ser três ou quatro) com casca de limão, uma pitada de sal e dois paus de canela (pequenos) até conseguir um creme espesso (foi aí que errei ao colocar água - ando mesmo com uma malapata com a consistência das bolas!bolas! Daí a origem dessas formas estranhas na foto acima!).
Desfiz umas dez bolachas bio sem açúcar e juntei ao creme de maçã! Fiz bolinhas e envolvi-as em coco e canela!  acho que mais fácil é difícil!!! 
Como estavam muito moles, pus um pouco no forno (conforme sugestão do rapaz lá de casa), mas acabou por ser tempo a mais e ficaram meio emborrachadas, acho que mais uns 2 minutos e ficavam borracha mesmo! Mas para a próxima já sei: nada de água!

quarta-feira, outubro 30, 2013

Brigadeiros de Feijão Azuki!

E após uma já longa ausência, eis que estou de volta à blogosfera, de novo a (tentar) acompanhar o que por aqui se vai fazendo e de novo a conseguir sonhar :)

A Mafalda tem-me ocupado todo o tempo livre que consigo passar com ela, cada vez mais cheia de energia e bruteza, mas muito risonha e feliz! 
Cada sorriso e gargalhada dela enche-me por completo. 
Cada choro e grito de infelicidade ou frustração golpeia-me o peito e aperta-o tanto. Está linda, em jeito de resumo! São dez meses de perfeição e, ainda bem, com poucos sustos pelo caminho!

Entretanto, porque a minha vida também continua e quero estar bem equilibrada para estar bem com a Mafalda, voltei às aulas de Yoga de que tanto sentia falta. São duas horas por semana que me fazem um bem tamanho, que nem dá para explicar.


Ontem resolvi experimentar uma adaptação de várias receitas de Anko que vou encontrando pela internet afora. 
Queria utilizar o pacote de feijão azuki que lá tenho em casa antes que termine o prazo, como da última vez! O grande problema deste feijão é que me esqueço de o por de molho e vou procrastinando a sua confecção!
A parte boa dele é que é muito mais saudável, leve, e muito menos calórico. 

Desta, foi de vez! Aliás, ainda ficou uns 2-3 dias de molho, porque passou o fim-de-semana e não consegui fazer nada! 
Mas ontem, com a companhia da Mafalda sentadinha na sua cadeira e a destruir vários brinquedos, lá consegui por a mão na massa!

Ora então aqui segue a receita:

'ESPÉCIE' DE BRIGADEIROS DE FEIJÃO AZUKI:

Espécie-de-Brigadeiros de Feijão Azuki


Precisei de...
  • 1 Chávena de feijão azuki
  • 1 tira de alga kombu
  • geleia de milho
  • canela q.b.
  • raspa de 1 limão
  • coco ralado

Cozi uma chávena de feijão azuki na panela de pressão (com uma tirinha pequena de alga Kombu) e triturei-o com um pouco de água da cozedura. Ora aqui é que a coisa correu mal: deveria ter coado a pasta, mas como tinha posto pouca água optei pela preguicite e não o fiz, pelo que ficou tudo meio líquido e não deu para modelar bem.
Coloquei 1/3 da pasta numa panela, juntei-lhe geleia de milho (era o que tinha, mas acho que gosto mais de geleia de arroz!) a olho (mais ou menos 1 chávena) e juntei tudo bem. Depois fui acrescentando o resto + canela qb (tentei não exagerar como de costume!) + raspa de um limão. 
E já está!
É só deixar arrefecer e moldar as bolinhas num prato com coco (biológico) ralado.



quarta-feira, junho 19, 2013

Um novo eu


Para não cair nos lugares-comuns típicos da maternidade, e para não tornar este um canto lamexas e babento, não me vou alargar (pelo menos para já) muito sobre esta nova etapa da vida, que a preenche quase na totalidade. 
E como não dá para não cair nesses lugares comuns, o melhor é nem dizer muito. 
Porque agora eu sou outra, sendo a mesma, mas com um peito de tamanho infinito preenchido pela Mafalda
Sim, há espaço para mais. Não, não dá para comparar.